CRÍTICA AO NACIONALISMO ECONÔMICO DO DR. ENÉAS CARNEIRO

Admiro e respeito o caráter, os valores morais e os conhecimentos de cardiologia, matemática e física do Dr. Enéas Carneiro, mas em economia o Dr. Enéas estava equivocado. A sua posição totalmente contrária ao liberalismo (e/ou neoliberalismo) econômico foi um dos seus maiores erros dentro de todo seu ideário!

As privatizações já demonstraram-se muito mais eficientes e benéficas aos consumidores e contribuintes nas economias de mercado dos países mais desenvolvidos do mundo do que as estatizações de empresas privadas e criação de empresas estatais! 

No Brasil, a operação Lava Jato provou na prática que as empresas estatais (Petrobras, Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Correios, Eletrobras e outras) apenas servem aos políticos corruptos, além de representarem uma péssima relação custo/benefício em termos financeiros aos contribuintes, pois o custo de produção total é muito maior do que de seus concorrentes privados. Soma-se também o cabide de empregos e os supersalários dos funcionários públicos que são financiados pelos altos impostos pagos por todos nós contribuintes. Tudo pode ser privatizado, exceto as polícias, o sistema judiciário e as forças armadas. Até os presídios podem ser privatizados, como ocorre nos EUA. O nacionalismo cívico é importante, o nacionalismo esportivo é válido, mas o nacionalismo econômico é um grande erro!

O livro "Privatize Já" do economista conservador liberal Rodrigo Constantino é uma das obras de referência no Brasil sobre este tema das privatizações. Detalhe: a primeira edição deste livro foi publicada em 2012 e o caso de maior corrupção da história do Brasil (Lava Jato) estourou na mídia em 2015! Ou seja, Rodrigo Constantino já tinha previsto em seu livro que as estatais estavam somente a serviço dos políticos corruptos! 

#RodrigoConstantinoTemRazão!  

Este artigo do Mises Brasil complementa um pouco mais este debate: 

Por que é preciso privatizar as estatais - e por que é preciso desestatizar as empresas privadas 

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2457

O foco econômico deve ser o maior benefício possível para a maioria da população e a maioria é composta de consumidores! O número de consumidores é muito maior do que o número de trabalhadores das indústrias (nacionais ou não) instaladas no Brasil.

Afinal, o nacionalismo econômico apenas cria uma RESERVA DE MERCADO de consumidores que somente beneficia os industriais (brasileiros ou não) instalados no Brasil restringindo a liberdade dos consumidores brasileiros (principalmente os consumidores mais pobres) que serão obrigados a comprarem produtos nacionais mais caros e de menor qualidade do que muitos produtos importados apenas para garantir a falácia (mentira) dos “muitos empregos industriais no Brasil para os brasileiros”! Por que mentira? Eu explico.

Os empregos da maioria da população são prejudicados pela ultrapassada crença do nacionalismo econômico (desde o mercantilismo no século XV, passando pelo industrialismo no século XIX e as políticas industriais no século XX), pois, segundo dados do IBGE de 2016, mais de dois terços (67,70%) dos trabalhadores brasileiros trabalham no setor terciário (comércio e serviços) e NÃO no setor industrial que está empregando cada vez menos no Brasil e no mundo devido ao natural e IRREVERSÍVEL processo de automatização industrial! Segundo o IBGE, o setor terciário (comércio e serviços) representa 73,3% do PIB em 2016!

http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-servicos/a-secretaria-de-comercio-e-servicos-scs/402-a-importancia-do-setor-terciario

http://brasilescola.uol.com.br/brasil/crescimento-setor-terciario-no-brasil.htm

https://g1.globo.com/economia/noticia/setor-de-servicos-volta-a-crescer-e-ajuda-na-recuperacao-da-economia.ghtml

http://brasilescola.uol.com.br/economia/setor-terciario.htm

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/setor-terciario.htm

http://odia.ig.com.br/economia/2017-01-15/setor-de-servicos-e-o-que-mais-emprega-no-brasil-segundo-o-ibge.html

O livre comércio nos enriquece e o protecionismo nos empobrece - como reconhece o economista Paul Krugman

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2459

O livre comércio: as vantagens da globalização - artigo do economista Rodrigo Constantino

http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/historico-veja/o-livre-comercio-as-vantagens-da-globalizacao/

Compreendo que a maioria da população não conhece muito as ciências econômicas (finanças, contabilidade, administração e economia). Porém, as verdades dos dados e fatos econômicos precisam serem ditas!

Sou um pequeno investidor desde o ano 2000 e conheço razoavelmente as ciências econômicas. Sou a FAVOR do livre comércio de produtos e serviços dentro do Brasil, mas sou CONTRA a livre circulação de pessoas dentro do nosso país por questões de segurança (pública e nacional)! Afinal, não podemos deixar criminosos e terroristas entrarem e circularem livremente por nosso país! Ninguém com bom senso abre as portas de sua casa para desconhecidos!

Todos os países fazem algum tipo de controle de entrada de pessoas em seus territórios, sem hipocrisias e sem muita divulgação. Atualmente, até países dito mais liberais em relação as suas fronteiras como, por exemplo, a Suécia, a Dinamarca, o Canadá, a Austrália e a Alemanha adotaram certas medidas restritivas aos imigrantes ilegais, principalmente após a crise de imigração dos sírios e dos atentados terroristas do Estado Islâmico.

http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/medidas-restritivas-avancam-e-europa-se-fecha-para-imigrantes-8ohkxu0k6fzenqn8720y62nv2

https://oglobo.globo.com/mundo/dinamarca-aprova-proposta-polemica-que-permite-confiscar-bens-de-imigrantes-18542877

https://oglobo.globo.com/mundo/paises-pressionam-ue-restringir-ainda-mais-livre-circulacao-18549359

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-03-08/dinamarca-desafia-imagem-de-pais-tolerante-com-imigrantes.html

http://internacional.estadao.com.br/blogs/radar-global/como-os-migrantes-sao-punidos-na-europa/

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/01/internacional/1464788307_008796.html

http://odia.ig.com.br/mundoeciencia/2017-04-18/australia-muda-politica-de-vistos-e-dificulta-entrada-de-estrangeiros.html

http://www.otempo.com.br/capa/economia/novo-paraíso-da-imigração-canadá-não-é-só-facilidade-1.1484609

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2017/06/19/a-polemica-guerra-da-australia-contra-o-trafico-de-imigrantes.htm

Já as importações, em geral, devem ser livres também para impedir grandes aumentos da inflação (perda do poder aquisitivo da moeda) e para que todos os consumidores brasileiros tenham direito a comprar produtos de qualidade do mundo inteiro a preços competitivos. Protecionismos exagerados somente irão atrasar o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico do Brasil!

A própria indústria brasileira IMPORTA máquinas, equipamentos, peças e insumos para usarem em seus processos produtivos! As importações também devem ser livres para estimularem a concorrência possibilitando as indústrias (nacionais ou não) instaladas no Brasil se fortalecerem e se desenvolverem por conta própria, SEM ajuda estatal!

Chega do Estado/Governo ajudando uma minoria de empresários brasileiros em detrimento da maioria da população formada por consumidores! Chega do “Bolsa empresário” do BNDES e de perdoar grandes dívidas de empresários como, por exemplo, o recente caso do projeto do refis no Congresso.

https://g1.globo.com/politica/noticia/mudanca-no-refis-incluida-pela-camara-permite-parcelamento-com-desconto-para-suspeitos-de-corrupcao.ghtml

Com todo respeito, caro e honrado capitão Jair Bolsonaro, o Dr. Enéas Carneiro conhecia a fundo a cardiologia, a física e a matemática, mas NÃO conhecia a fundo as ciências econômicas! 

Infelizmente, Enéas foi influenciado pelo economista esquerdista Adriano Benayon que bem antes de 1989, quando o PRONA foi fundado, já usava o discurso esquerdista do trabalhismo, do nacionalismo econômico e já sentia o ódio e a inveja comunista contra as privatizações, contra o neoliberalismo e contra os EUA . A filosofia econômica de Adriano Benayon sempre foi esquerdista. Uma das provas é que em 2009 ele se filiou ao Partido SOCIALISTA Brasileiro e manteve seu esquerdismo econômico até a sua morte em 2016!

https://domtotal.com/noticia/1024948/2016/05/morre-o-diplomata-e-escritor-adriano-benayon/

https://gz.diarioliberdade.org/brasil/item/8379-morre-o-economista-escritor-e-anti-imperialista-adriano-benayon.html

A morte do economista esquerdista Adriano Benayon foi noticiada pelo site russo Pravda.Ru na sua versão portuguesa:

http://port.pravda.ru/news/busines/13-05-2016/40955-adriano_benayon-0/

Clique na foto abaixo para melhor vizualização

O economista esquerdista Adriano Benayon, filiado ao Partido SOCIALISTA Brasileiro, no site esquerdista vermelho.org 

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Economista esquerdista Adriano Benayon critica o capitalismo em palestra para o Partido SOCIALISTA Brasileiro no Ceará

Economista esquerdista Adriano Benayon - TV Cultura Programa Provocações parte 1

Economista esquerdista Adriano Benayon - TV Cultura Programa Provocações parte 2

Economista esquerdista Adriano Benayon - TV Cultura Programa Provocações parte 3

Enéas critica as privatizações, o estado mínimo e cita o economista esquerdista Adriano Benayon

Economista esquerdista Adriano Benayon fala sobre o nióbio, a desindustrialização, o meio ambiente, a biomassa e a sua eterna paranoia esquerdista do sistema financeiro internacional

No vídeo abaixo, o economista socialista Adriano Benayon defende o governo do esquerdista Getúlio Vargas na Central dos Sindicatos Brasileiros: 

Assim, quando o tema é economia, eu prefiro ler e ouvir os ensinamentos do pai da economia, o senhor Adam Smith, de economistas renomados como, por exemplo, Milton Friedman e Mário Henrique Simonsen, e outros economistas de credibilidade no mercado e na academia e que ainda estão vivos como, por exemplo, Adolfo Sachsida, Rodrigo Constantino, Alexandre Schwartsman, Roberto Ellery, Gustavo Franco, Pedro Malan, Gustavo Loyola, Ricardo Amorim, Maílson da Nóbrega, José Roberto Mendonça de Barros, Marcos Mendes, Marcelo Caetano, Marcos Lisboa, Zeina Latif, Mônica de Bolle, Samuel Pessoa, Mansueto de Almeida Júnior, Simão Davi Silber, Fábio Giambiagi, Ilan Goldfajn, Paulo Rabello de Castro, Edmar Bacha, Raul Velloso, Armando Castelar e tantos outros contadores, administradores, financistas, banqueiros, engenheiros, empresários e investidores com graduação e/ou especialização, mestrado, doutorado e/ou pós-doutorado em alguma ciência econômica.  

Sou conservador nos costumes e na segurança e liberal na economia. Sou um pequeno investidor financeiro capitalista sim (com muito orgulho) cuidando da minha própria aposentadoria (não confio no INSS, nas aposentadorias dos funcionários públicos e nas previdências privadas) e que valoriza muito, ao mesmo tempo, a minha segurança, a segurança da minha família e a segurança dentro do nosso país! Por isto, votarei em Bolsonaro em 2018! 

Obs: felizmente, em 27/11/2017, Jair Bolsonaro indicou como seu provável ministro da fazenda o economista liberal Paulo Guedes! O capitão está conversando muito com Paulo Guedes e isto está sendo excelente para Bolsonaro aprender cada vez mais sobre as soluções econômicas liberais. 

https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN1DR207-OBRTP

http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7109305/quem-paulo-guedes-possivel-ministro-fazenda-bolsonaro-for-presidente

Algumas sugestões de leituras para iniciar a sua educação financeira (para sua aposentadoria e outros fins) e a sua educação econômica: 

Livro: Uma investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações
Autor: Adam Smith

Livro: Economia Sem Truques
Autores: Bernardo Guimarães e Carlos Eduardo Gonçalves

Livro: Privatize Já
Autor: Rodrigo Constantino 

Livro: Introdução à economia (tradução da 6ª edição norte-americana)
Autor: N. Gregory Mankiw 

Livro: Introdução à economia (21º edição)
Autor: José Paschoal Rossetti 

Livro: Introdução à economia (2ª edição)
Autores: Bernardo Guimarães e Carlos Eduardo Gonçalves

Livro: Mercado Financeiro Produtos e Serviços
Autor: Eduardo Fortuna

Livro: Por que o Brasil cresce pouco? 
Autor: Marcos Mendes

Livro: Complacência: entenda por que o Brasil cresce menos do que pode
Autores: Fábio Giambiagi e Alexandre Schwartsman

Livro: O mito do governo grátis: o mal das políticas econômicas ilusórias e as lições de 13 países para o Brasil mudar
Autor: Paulo Rabello de Castro

Livro: Depois da Tempestade
Autor: Ricardo Amorim

Livro: Como matar a borboleta-azul: uma crônica da era Dilma
Autora: Mônica de Bolle

Livro: A crise fiscal e monetária brasileira
Autor: Edmar Bacha 

Livro: Finanças públicas: da contabilidade criativa ao resgate da credibilidade
Autores: Felipe Salto e Mansueto Almeida

Livro: Anatomia de um desastre: os bastidores da crise econômica que mergulhou o país na pior recessão de sua história
Autores: Claudia Safatle, João Borges e Ribamar Oliveira

Livro: Sobreviva na Bolsa de Valores
Autor: Maurício Bastter Hissa

Livro: Capitalismo Modo de usar 
Autor: Fábio Giambiagi 

Livro: Investimentos: como administrar melhor seu dinheiro
Autor: Mauro Halfeld 

Livro: Adeus, Aposentadoria: como garantir seu futuro sem depender dos outros 
Autor: Gustavo Cerbasi

Caso deseje se aprofundar um pouco mais no tema da educação financeira para a sua aposentadoria, indico a leitura do meu artigo: 

Faça a sua aposentadoria! Não espere muito dos governos! 

http://jclbr.blogspot.com.br/2017/01/faca-sua-aposentadoria-nao-espere-muito_51.html