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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

As utopias dos socialistas: carta a um jovem sonhador bem intencionado, mas ingênuo

Caro jovem sonhador,

Estude muito, mas muito mesmo antes de escrever ou dizer ou executar comportamentos radicais e extremos relacionados aos conceitos e atitudes como "revolução", “luta de classes", “reforma agrária”, "estatização absoluta da economia”, "ditadura do proletariado”, "alienação" e outros conceitos presentes nas doutrinas socialistas e comunistas, desde antes a Karl Marx.

Existem muitas interpretações da obra deste sonhador e idealista filósofo social. Existem muitas limitações e contradições também, tanto nos aspectos teóricos quanto práticos, quanto científicos, metodológicos, comportamentais, individuais, sociais, etc.

Analisar com muita profundidade a política, a economia, a psicologia, o direito, a administração, as ciências contábeis e todas as demais ciências e tecnologias relacionadas ao ser humano é extremamente complexo e trabalhoso, mas esclarece muito o entendimento da realidade.

Cada pessoa possui o direito de ter suas opiniões, mas sempre existem opiniões mais elaboradas do que outras. Também, existem diferenças entre opiniões, senso comum e teorias filosóficas e científicas mais racionais. Assim, geralmente os leigos em determinados assuntos ou temas possuem opiniões muito limitadas e superficiais.

Logo, quem já estudou muito e já fez até faculdade de economia, ciência política, filosofia, administração, direito, ciências contábeis, psicologia, entre outras e já analisou com mais cuidado e mais profundidade analítica, tem uma consciência mais realista dos problemas teóricos e práticos relacionados à política e a economia como um todo, das ideologias de esquerda e direita, das contradições e limitações dos políticos de qualquer partido, a psicologia do ser humano e dos políticos, dos ativistas políticos, dos sindicalistas, dos movimentos sociais, dos empresários, dos intelectuais, etc.

Compreendo seus ideais de melhorar a sociedade e a vida de muitas pessoas, mas a sua pessoa assim como muitas outras precisam estudar muito, mas muito mesmo, pois estes conteúdos são extremamente complexos para emissões de meras opiniões e palavras de ordem de fundo mais emocional do que racional.

O anarquismo é uma filosofia política ingênua, pois se baseia em uma natureza humana idealista, onde todos seriam praticamente "santos e anjos", pois não seriam necessários a polícia e o poder do Estado para organizar a sociedade. A vida em sociedades humanas, assim como nas sociedades animais (vejam estudos em psicologia comparada, comportamental animal, fundamentos biológicos do comportamento humano, sociobiologia e outras interfaces entre ciências humanas, sociais, biológicas e exatas), não é nenhum "paraíso, mas também não é o inferno". Logo, liberdade absoluta como os anarquistas sonham é pura utopia. Infelizmente, eles não compreenderam o conceito de liberdade relativa.

O "socialismo científico" de Karl Marx não tem nada de científico. Ele apenas utilizou a expressão "científico" para dar um aspecto de mais racionalidade a sua teoria em relação aos chamados socialistas "utópicos”. Na realidade toda teoria socialista e comunista é utópica, pois tanto as críticas ao sistema político-econômico real existente no passado e no presente quanto às soluções apresentadas pelos socialistas, comunistas e outros marxistas não são tão científicas e racionais como deveriam ser os comportamentos mais inteligentes.

Karl Marx era filho de um advogado e mais tarde foi jornalista. Aprendeu a lidar razoavelmente bem com as palavras, criou conceitos "fictícios”, "fantasiosos”, "literários”, ou seja, uma obra de ficção sem muita base na realidade e era ruim com os números, a matemática, a economia, a administração, a contabilidade e a psicologia. Era um sujeito perdulário, endividado, abandonou um filho biológico e foi um mau gestor de suas finanças pessoais e familiares, sendo sustentado por Engles (que foi o seu "Estado provedor, paternalista e assistencialista") desde que o este o conheceu até sua morte.

Como dar crédito a sua filosofia política, econômica e social, se ele, na prática, era um péssimo administrador das suas próprias finanças pessoais e familiares? Seus comentários e críticas ao sistema capitalista do seu contexto possuem uma validade bem limitada e parcial para a época. Para nosso contexto atual, sua validade é mais limitada ainda. Já suas soluções teóricas apresentadas já eram muito limitadas, contraditórias, parciais, utópicas, ingênuas e juvenis para o século XIX. Imagine para o século XXI e posteriores?

E seus seguidores, muitos bem intencionados, mas ingênuos e pouco desenvolvidos cognitivamente no sentido lógico-matemático e psicológico, idolatram o socialismo e o comunismo como se fossem uma religião ou seita inquestionável, cheio de dogmas políticos e ideológicos utópicos.

Quando jovem, já fui um simples e moderado simpatizante (não um seguidor e ativista fanático) de algumas idéias e teorias socialistas. Mas com o tempo e muitas análises tomei consciência das limitações e contradições teóricas e práticas do socialismo e do comunismo.

Assim, caro jovem idealista político, estude muito e não parta para a luta armada. Faça uma faculdade de economia ou administração ou ciências contábeis primeiro antes de estudar Filosofia, Psicologia, Psiquiatria, Ciência política, Direito, Sociologia, Antropologia, História, Jornalismo e outras ciências humanas e sociais.

Estude mais sobre empreendedorismo, educação financeira e seja mais pró-ativo na sua vida como um todo, procurando individualmente melhorar a sua vida e da sua família, via uma boa gestão financeira individual e familiar primeiro para depois pensar e agir com mais racionalidade econômica dentro das empresas, dos governos, dos sindicatos, das Ongn’s, Ocip’s, cooperativas, etc.

Não seja passivo e não fique só esperando ajuda do "papai estado". O governo deve fazer sua parte, mas cada pessoa também deve fazer a sua parte para o seu próprio desenvolvimento econômico, profissional, intelectual, etc. Não seja um cidadão que apenas reclama de tudo e todos, deitado na rede e/ou sentado na poltrona vendo TV e/ou ouvindo rádio e/ou na internet. Seja mais um empreendedor da sua própria vida.

Não seja apenas mais uma pessoa preguiçosa e acomodada que só exige direitos e não é muito exigente no cumprimento dos seus próprios deveres. Que só deseja benefícios, mas que esquece e/ou não gosta de pagar os custos.

Estude, estude, estude, estude, estude e estude cada vez mais. Faça mais de uma faculdade e busque o conhecimento para compreender a realidade da forma mais inteligente e racional possível. Não seja mais um cidadão comum e leigo que emite opiniões sobre tudo de forma muito limitada e superficial. Procure desenvolver cada vez mais seu intelecto.

Cuidado com todos os fanatismos, incluindo os fanatismos políticos, pois todos eles não são muito inteligentes devido a uma grande carga emocional e menor racionalidade lógica, científica e técnica.

Estudar nunca é demais.

Atenciosamente,

José Carlos Lobo Barbosa.

Obs: este texto foi escrito em 05/01/2011. Sugiro ler a "Nota de Esclarecimento".

A questão jurídica e médica no comentário do ex-presidente FHC em relação à maconha e os alunos da USP

No dia 23/11/2011, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou ao site Última instância que chamar estudante da USP de maconheiro é um absurdo.

http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/53988/chamar+estudante+da+usp+de+maconheiro+e+absurdo+diz+fernando+henrique+cardoso.shtml

Em relação ao fato do uso e porte da maconha existem basicamente dois aspectos objetivos mais relevantes: a questão jurídica relacionada à criminalização ou descriminalização e a questão médica, na qual inclui a psiquiatria e as psicopatologias relacionadas ao consumo eventual ou constante. Os outros aspectos são complementares.

Considero importante separar o emissor da mensagem (FHC) da informação relatada por ele. Outro ponto é se os usuários da maconha são ou não estudantes da USP. Ser ou não estudante e ser ou não da USP é irrelevante para a complexidade e a importância da questão jurídica e médica relacionada à maconha.

Já as outras drogas lícitas e ilícitas também é outra questão importante, mas que devem ser trabalhadas separadamente para evitar maiores polêmicas. Isto é uma sugestão metodológica de análise.

O fato é que os juristas e demais profissionais do sistema judiciário seguem a lei, apesar de existir certa variação na interpretação da mesma dentro de certos limites.

O poder legislativo é a única instituição democrática que pode criar uma lei para descriminalizar ou criminalizar o uso e porte da maconha ou qualquer outro ato. Caso um ou mais cidadãos comuns desejem mudanças neste sentido, melhor conversar com os atuais deputados federais e senadores solicitando aos mesmos que criem um projeto de lei ou tentar o mesmo Modus operandi da lei ficha limpa. Se o projeto obtiver apoio da maioria (simples ou proporcional) será aprovado.

Porém, uma recente pesquisa da CNT/SENSUS indicou que a maioria dos brasileiros é contra a descriminalização das drogas (incluindo a maconha). Conquistar ou não o apoio da maioria da população é outra questão. O debate fora do poder legislativo possui influência indireta e limitada sobre este poder do estado, ainda mais se causa não seja aprovada pela maioria da população em uma democracia.

78,6% dos brasileiros são contra a descriminalização do uso de drogas

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/960440-brasileiros-sao-contra-a-descriminalizacao-de-drogas-diz-pesquisa.shtml

Já a questão médica, no geral, e psiquiátrica, no particular, em relação somente a maconha (separando metodologicamente as outras drogas lícitas e ilícitas para análises posteriores) deve ser tratada pelos especialistas, principalmente levando em conta o posicionamento dos principais órgãos nacionais e internacionais, como o Ministério da Saúde, o Conselho Federal de Medicina, a Associação Brasileira de Psiquiatria, Associação Mundial de Psiquiatria e a Organização Mundial de Saúde que publica a CID- Classificação internacional de doenças.

Colocado assim, em ciência também existe o conceito de verdade consensual em certo sentido: se a maioria dos especialistas no mundo inteiro decidirem por tal colocação “x” assim será até segunda ordem. Na comunidade científica e psiquiátrica internacional é desta forma.

Cabe a maioria de nós, meros cidadãos comuns não especialistas nas questões jurídicas e médicas, apenas optar se iremos seguir as leis jurídicas e médicas ou não.

Quanto às leis jurídicas, cabe aqui citar o constitucional princípio da legalidade: "...ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei..."

https://pt.wikipedia.org/wiki/Princípio_da_legalidade

Já quanto às leis médicas, melhor usar o bom senso e seguir as orientações médicas.

Para complementar este debate escrevi outros dois artigos:

Descriminalizar a maconha só fará aumentar o número de viciados e de doentes mentais

http://jclbr.blogspot.com.br/2016/02/descriminalizar-maconha-so-fara.html

Usuários de drogas são, ao mesmo tempo, doentes e criminosos. Então, hospitais-prisões neles!

http://jclbr.blogspot.com.br/2016/02/se-usuarios-de-drogas-sao-ao-mesmo.html

Obs: este meu texto foi escrito em 06/12/2011. Sugiro ler a “Nota de Esclarecimento”.

Descriminalizar a maconha só fará aumentar o número de viciados e de doentes mentais

Descriminalizar a maconha, segundo o bom senso, o direito, a medicina, a psiquiatria, as neurociências, a psicologia comportamental e a realidade da prática policial, é uma ação extremamente danosa à saúde e à segurança pública.

Deixar de reprimir o usuário ou viciado em maconha é muita ingenuidade ou é uma atitude pré-meditada e organizada por certos indivíduos e grupos que querem leis mais brandas para seus parentes e amigos que são usuários ou é um objetivo de certas pessoas físicas e jurídicas que desejam aumentar seus lucros com este segmento de mercado, através da legalização da indústria e comércio deste produto e seus derivados ou são todas estas alternativas somadas e outras mais não citadas.

Infelizmente, muitos defendem a descriminalização das drogas, no todo ou em parte, como uma forma entre outras de se diferenciar e separar os usuários de drogas e os traficantes, minimizando a responsabilidade e a culpa dos usuários em relação ao crime de financiar, direta e indiretamente, o tráfico de drogas e a criminalidade, em geral.

Creio que a ignorância, a parcialidade, a passionalidade, o subjetivismo e o desconhecimento de uma visão mais realista, ampla e profunda destas questões que são inter e transdisciplinares, ou seja, uma questão que envolve todos os tipos de conhecimento e tecnologias possíveis levaram muitos a serem a favor da descriminalização das drogas.

Discordo desta posição por não levar em conta de forma mais aprofundada questões biológicas, no geral, e médicas, no particular, como as neurológicas, psicológicas e psiquiátricas relacionadas ao uso, eventual ou constante, da maconha, aumentando o número de dependentes químicos e de outros diversos tipos de doentes mentais, tais como todas as variantes da Esquizofrenia, da Depressão, dos Transtornos de Ansiedade, do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), da Síndrome do Pânico, entre outras psicopatologias, além de outras patologias relacionadas a outras especialidades médicas, tais como, os cânceres na boca, laringe, faringe, estômago, pulmão, etc.

Todos os aspectos trans e interdisciplinares devem ser considerados, em qualquer análise mais aprofundada e ao mesmo tempo mais ampla. Discutir o problema das drogas, sem levar em consideração aspectos de saúde, principalmente psicológicos e psiquiátricos, é uma indicação de inteligência limitada.

Todos os defensores da descriminalização e/ou legalização das drogas, no geral, e da maconha, no particular deveriam estudar muito mais sobre psicologia, psiquiatria, neurociências, bioquímica do sistema nervoso humano, neurofarmacologia, psicofarmacologia e outras ciências relacionadas.

Muitos enunciados e muitas pessoas parecem considerar somente certas Filosofias e teses favoráveis à legalização das drogas presentes em partes da Sociologia, Antropologia, Direito e outras ciências humanas e sociais como os únicos fundamentos de muitas crenças defensoras das drogas. Considero estas ciências necessárias, mas insuficientes para o entendimento e a resolução desta complexa questão. As ciências biológicas e outras relacionadas, direta e indiretamente, jamais podem ser desvalorizadas e descartadas de qualquer estudo mais sério sobre os malefícios das drogas tóxicas e ilícitas para a sociedade, à segurança e à saúde pública, como um todo.

Conheço e convivo de perto com pessoas portadoras de doenças mentais que foram causadas, em parte, pelo consumo de maconha, álcool, cigarro e outras drogas lícitas e ilícitas. Conheço muitos hospitais e clínicas psiquiátricas e tenho parentes que trabalham na área da saúde.

Ouça este arquivo de áudio (podcast): “O abuso de álcool e drogas avança como uma epidemia silenciosa e tem desencadeado muitas doenças mentais”

http://cbn.globoradio.globo.com/series/SAUDE-MENTAL/2009/10/08/O-ABUSO-DE-ALCOOL-E-DROGAS-AVANCA-COMO-UMA-EPIDEMIA-SILENCIOSA-E-TEM-DESENCADEADO-MUITAS.htm

Além disto, hoje (08/02/2011) no rádio e no Blog do Jornalista especializado em Saúde da Rádio CBN do Sistema Globo de Comunicação, o médico Luís Fernando Correia, foi postado uma reportagem sobre uma revisão de 83 pesquisas científicas de muitos cientistas dos Estados Unidos e Austrália estabelecendo uma relação do surgimento de psicoses com o uso das drogas lícitas e não lícitas, como o álcool, a maconha, cocaína, crack, etc. O trabalho está publicado na edição online da revista Archives of General Psychiatry.

Quanto à ideia que a descriminalização das drogas diminuiria a criminalidade e o tráfico de drogas, Bo Mathiasen, representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), afirma que não existe nenhuma comprovação absoluta neste sentido, pois existem muitas variáveis e a criminalidade não é só composta de tráfico de drogas. Ele é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/imprensa/artigos/2009/10-31-o-mito-da-legalizacao-das-drogas.html

http://comoviveremos.com/2010/05/17/legalizar-maconha-nao-enfraquece-crime-organizado-no-brasil-diz-representante-da-onu/

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/11/03/california-rejeita-legalizacao-da-maconha-922934873.asp

Sei que este debate provoca, em muitos defensores da legalização e/ou descriminalização da maconha e de outras drogas, passionalismos, parcialidades e ações muitas vezes radicais e violentas que podem ser configuradas como crimes contra à vida, à honra, o patrimônio e até à humanidade.

Espero apenas contribuir com o debate e a reflexão intelectual, executados da forma mais racional, inteligente e educada possível.

Obs: este meu texto foi escrito em 08/02/2011. Sugiro ler "Nota de Esclarecimento". Além disto, notei pesquisando na internet que outros blogs e sites "copiaram" este meu texto e, infelizmente, alguns não colocaram a fonte (no caso, a antiga quando meus textos estavam nos outros dois sites citados na "Nota de Esclarecimento"). Para ajudar a comprovar que este texto é de minha autoria (ou seja, do José Carlos Lobo Barbosa) sugiro analisar e comparar os outros textos neste meu blog nos quais trato como tema as drogas (em geral) e a segurança pública e percebam as semelhanças de ideias e do estilo de escrita.

Cesare Batistti é terrorista, homicida e ladrão, independentemente da sua motivação

Segundo um artigo de um blog esquerdista, defensor do terrorista Cesare Batistti, “... a sentença italiana estaria certa quanto à culpabilidade de Battisti em três homicídios e à autoria intelectual num quarto; mas estaria errada ao considerar política a motivação desses quatro assassinatos”.

Contudo, o mais importante é o fato em si, ou seja, os homicídios em si das 4 pessoas. A conseqüência em si, o resultado final, prático, físico e pragmático em si destas ações, independente de suas motivações serem ou não políticas, é a questão central, pois o direito à vida se sobrepõe a qualquer outro direito político. Ninguém deve ter sua vida subtraída em nome de qualquer ideal filosófico e político de um indivíduo e/ou de uma quadrilha (grupo de criminosos e/ou terroristas).

Denominar de “contorcionismo jurídico” as decisões do STF é apenas interpretar de forma equivocada um fato objetivo e totalmente dentro da legalidade. Os juízes do STF não são “deuses”, mas possuem seus poderes que a Constituição os delega. Exercer estes são apenas ações normais e naturais dentro do mundo real.

Não gostar de muitas decisões de alguns juízes já é outra questão de cunho muito mais passional e subjetivo e não dá a este sentimento pessoal nenhum poder formal de reagir e mudar nesta instância.

Infelizmente, muitos cidadãos comuns com suas limitações cognitivas, acadêmicas, emocionais e jurídicas, cometem muitos erros de interpretação ao comentar as decisões do Supremo Tribunal Federal.

Os juízes do STF, ao contrário dos ocupantes temporários dos outros dos poderes da república (executivo e legislativo) são extremamente competentes tecnicamente para estarem nos cargos que ocupam e são profissionais de carreira, apesar de serem indicados pelo presidente da República. Logo, sabem exatamente o que estão fazendo e conscientes de suas responsabilidades, apesar das diferenças de filosofia política que possam existir entre todos eles.

Hoje, primeiro dia de fevereiro de 2011, o presidente do STF, ministro Cesar Peluso reafirmou a independência e a convivência harmônica dos Poderes. Segundo reportagem da jornalista Claudia Andrade para o provedor Terra, o presidente do Supremo destacou que “é mister reafirmar, mediante ações concretas, as duas inseparáveis dimensões republicanas conciliadas no seu texto (a Constituição): a independência do Judiciário, que não abre mão desse predicado que constitui a essência de suas atribuições constitucionais, e a convivência harmônica dos Poderes. Independência está claro, não é submissão, mas tampouco pode significar oposição sistemática".

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4923028-EI7896,00-Ao+lado+de+Dilma+no+STF+Peluso+exalta+harmonia+entre+Poderes.html

Convém lembrar que a vossa excelência, presidente do STF, Ministro Cezar Peluso foi indicado pelo Governo Lula, mas possui um raciocínio analítico desenvolvido o suficiente para saber separar certas questões de filosofia política dos outros aspectos jurídicos relacionados.

Um dos problemas é que muitos cidadãos apaixonados por filosofias políticas esquerdistas e/ou com certos traumas psicológicos relacionados ao regime civil militar brasileiro (1964/1985) não conseguem separar subjetivismos e sentimentalismos das objetividades científicas, técnicas e jurídicas.

Cesare Batistti é um terrorista, homicida, ladrão e criminoso como qualquer outro que infringiu e infringe a lei, independentemente se foi com ou sem motivação política. Nenhum idealismo político (seja de direita, esquerda ou qualquer outro) é superior à vida humana e ao direito de propriedade privada de todas as pessoas.

Não é honesto e digno roubar e matar absolutamente de forma alguma, mesmo que em nome de qualquer filosofia política comunista em qualquer tempo e espaço.

Não é nada ético querer fazer um suposto “bem” extremamente questionável e relativo através de métodos e/ou técnicas imorais, ilegais e prejudiciais a toda à sociedade.

Absolutamente, os fins não justificar os meios.

Obs: este texto foi escrito em 01/02/2011. Sugiro que leia "Nota de Esclarecimento".

Alguns sensos críticos sobre Cesare Battisti,Tiririca e os oito anos do governo Lula

Ao tomar a decisão de não deportar Cesare Battisti, Lula abre um problema jurídico-diplomático com a Itália além de um precedente legal para que o governo italiano faça o mesmo com qualquer cidadão brasileiro condenado pela nossa justiça e que seja preso em solo italiano não seja deportado ao nosso país.

Existe um tratado de extradição entre Itália e Brasil para fazer deportações de criminosos, mas Lula não demonstrou através de seus atos executivos e políticos o caráter e a inteligência suficientes para cumprir contratos.

O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva é muito temperamental e sentimentalóide e agiu segundo as orientações passionais e esquerdistas do PT. Se Cesare Battisti fosse um empresário, banqueiro, investidor, especulador ou tivesse qualquer negócio e fosse da elite econômica e de preferência política de viés centro-direita, o PT e o Lula não pensariam duas vezes para extraditá-lo para a Itália, mesmo que houvesse alguma possibilidade do mesmo ser inocente e/ou não ter seu direito de ampla defesa respeitado.

Ao ser partidário demais, Lula perde a racionalidade em nome da justiça e da impessoalidade da letra da lei. Este ex-presidente não é Deus e já se comportou e ainda se comporta de forma irracional e muito questionável, tanto no sentido ético quanto no sentido jurídico e científico como um todo.

Lembram-se do escândalo do mensalão, dos cartões corporativos, do favorecimento do filho do Lula em um negócio milionário com a Telemar, dos atletas cubanos que pediram asilo ao Brasil e foram negados, da omissão em relação aos presos políticos em Cuba, à polêmica em relação ao Irã, o caso da Bolívia e da Petrobrás, o caso da Venezuela e da Petrobrás, o caso de Itaipu e o Paraguai, a omissão diplomática no caso da crise da Colômbia com Equador e com a Venezuela, o caso de Zelaya, a relação do governo Lula com imprensa no qual o ex-presidente nunca se submeteu a uma coletiva na qual os jornalistas pudessem perguntar livremente ao ex-presidente, o caso do polêmico projeto de lei sobre os direitos humanos, o que o site Wikileaks disse sobre o governo Lula e agora os casos dos passaportes diplomáticos dados aos seus filhos motivados por interesses puramente particulares com a anuência do ex-ministro Celso Amorim e as férias do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e toda sua família em uma base militar do Exército sendo paga com o dinheiro do contribuinte?

Só a parte da sociedade que realmente possui motivação e procura desenvolver seu senso crítico e seu raciocínio lógico e analítico através de muito estudo, pesquisa e leitura se informando muito sobre os prós e contras de qualquer governo em qualquer nível e esfera de poder (municipal estadual, federal, executivo, legislativo e judiciário), sabe disto.

Infelizmente, outra parte da população não é bem formada (no sentido acadêmico) e informada. Em muitos momentos, tive vergonha e fiquei indignado com o ex-presidente Lula e seu governo (2003-2010).

Quanto à atual presidente do Brasil Dilma Vana Rousseff espero pelo menos que sendo graduada em economia e possuindo certa erudição e cultura, não cometa certas gafes e certos erros éticos, administrativos, jurídicos, científicos e técnicos de todos os tipos que o Lula cometeu e muito provavelmente cometerá, enquanto não voltar às salas de aula, cursar uma ou mais faculdades, passar a ler muitos livros, os principais jornais e revistas do Brasil e do mundo e deixar de ficar embriagado tanto com bebidas alcoólicas quanto com os índices de popularidade.

Gostaria que todos os candidatos e todos os eleitos a qualquer cargo público em todos os âmbitos e também todos os cargos por indicação tivessem como critérios essenciais a competência técnica e a formação acadêmica sólida em instituições de ensino reconhecidas pela sociedade.

Chega de incompetência e irracionalidade. Como faz falta ao Brasil possuir um povo mais bem educado, mais bem formado academicamente, mais bem informado e bem instruído. Ter pelo menos um curso superior de qualidade deveria ser uma obrigação legal a todos, incluindo todos os políticos. A eleição de Francisco Everardo Oliveira Silva, o “palhaço e/ou humorista Tiririca”, por exemplo, é um despudor e um disparate a todos os brasileiros mais bem eruditos, instruídos e bem educados deste país.

Eleger um “palhaço analfabeto funcional”, que não possui pelo menos um curso superior em Direito (já que foi eleito para o poder legislativo e deveria ter uma formação e uma capacitação técnica mínima na área jurídica para poder elaborar um ou mais projetos de lei), além de ignorar noções básicas em Administração, Ciências Contábeis, Economia e outras na área de gestão que são conhecimentos imprescindíveis a todos os políticos de todos os níveis para se executar um bom trabalho, gera na minha pessoa um sentimento de indignação enorme.

Depois Lula e o Tiririca ainda têm a coragem de falar em educação. Isto é uma contradição e uma hipocrisia. É a mesma coisa que, por exemplo, um cidadão consumidor contumaz de bebidas alcoólicas solicitar ao seu filho para que ele não beba este tipo de bebidas. Uma contradição. O exemplo é um dos mais antigos, eficientes e melhores métodos pedagógicos.

Por que os mesmos não deram o exemplo antes de serem candidatos? Por que Lula e Tiririca não fizeram pelo menos uma faculdade de Direito e/ou Administração, antes de serem candidatos? Pobreza? Isto é desculpa, pois muitos pobres conseguiram se formar, por exemplo, nestas duas graduações que são campeãs em quantidade de formandos/ano no Brasil.

Na realidade, muito provavelmente Lula e Tiririca não gostam de estudar, não devem ter muito interesse em cursar escolas e faculdades formal e presencialmente no presente e no futuro e só gostam de falar muito e fazer pouco.

Lembram-se do que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva disse sobre o hábito da leitura? “Ler é muito chato e dá sono”, afirma o ex-ocupante do mais alto cargo (eletivo e temporário) do Poder Executivo da República Federativa do Brasil.).

Agora, imaginem escreverem? Muito provavelmente só devem ter o costume de assinar e quase nada mais. Será que sabem digitar, formatar e executar outras funções básicas em algum software de edição de textos?

Com estes cidadãos dando este exemplo de má formação escolar e acadêmica, o ex-presidente Lula ainda encontra tempo para expressar mais uma de suas “pérolas verbais” prevendo que o Brasil será a quinta potência mundial daqui a alguns anos.

Se esta esperança e sonho somente dependessem destas duas pessoas (Lula e Tiririca), muito provavelmente ficaríamos nos últimos lugares em todas as classificações nacionais e internacionais de avaliação das aprendizagens de línguas, matemática, ciências e conhecimentos gerais e o país jamais produziria, em quantidade e qualidade suficiente, conhecimento e tecnologia com registro de patentes próprios e dignos de uma verdadeira potência econômica, científica, tecnológica e militar.

Ainda bem, que uma parte dos brasileiros leva o estudo e o trabalho a sério e se esforça para melhorar de vida com dignidade através do seu próprio mérito.

Obs: este artigo foi escrito e publicado primeiramente em 28/12/2010 em outros dois sites no qual não publico mais. Sugiro ler "Nota de Esclarecimento".

Lula e o seu mau caráter: preguiça de ler, prepotente, arrogante e mentiroso! https://www.youtube.com/watch?v=ulFHKGeg7LI

Lula desonesto e algumas de suas mentiras https://www.youtube.com/watch?v=I8aVAameCMs

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Usuários de drogas são, ao mesmo tempo, doentes e criminosos. Então, hospitais-prisões neles!

Em dezembro de 2010, o antropólogo norte-americano Philippe Bourgois, um estudioso dos dependentes químicos em crack, veio ao Brasil para uma série de palestras. A sua tese principal é que a repressão às drogas não funciona.

Isto é mais uma utopia de um acadêmico das ciências humanas e sociais defensor dos usuários de drogas ilícitas e não da sociedade de bem que não é consumidora destes elementos químicos nocivos à saúde física e mental.

A realidade é que existem pesquisas científicas comprovando a pré-disposição genética dos viciados, além destas condutas dos usuários de drogas serem quase sempre associadas a várias outras contravenções e ilicitudes, como furtos, roubos, latrocínios, estupros, seqüestros e homicídios.

Talvez um tratamento de saúde mais “humanista” (“carinhoso e benevolente”) tenha algum resultado razoável com uma pequena parte dos usuários, que são ao mesmo tempo doentes e criminosos, mas não creio que este método seja eficaz e eficiente para a quase totalidade dos usuários que é egoísta, rebelde, violenta, desordeira, desregrada e indisciplinada.

Contudo, sempre que me deparo com esta questão, penso: o objetivo é trazer paz e segurança às pessoas de bem na sociedade (que não são criminosas, pois não consomem um produto ilícito como a droga), ou tentar ser “bonzinho” e “solidário” ao cuidar dos “pobres e oprimidos” usuários de drogas com muito “amor, carinho, compreensão” considerando os mesmos como as maiores “vítimas de tudo isto”? Coitados! Eles (os usuários de drogas) não possuem responsabilidade alguma! A culpa é de tudo e todos, menos deles.

Uma das “culpadas” é a própria droga, que de um elemento químico inerte e inorgânico, sem vida própria, ganhou vontade e foi se movendo em direção aos corpos, às bocas, aos narizes, dentro de seringas e através de outros meios, envenenando os “inocentes e ingênuos” usuários que sempre estão “fugindo” destas drogas. Devemos sentir pena de todas estas “santas e perfeitas” pessoas que são perseguidas por estas drogas “malvadas, autoritárias e violentas”.

Outros “culpados” são: o próprio sistema capitalista, os norte-americanos, os banqueiros, os empresários, os ricos e toda a burguesia, nobreza e elite de todo o mundo. Por quê? Resposta simples, reducionista e passional dos opositores (esquerdistas) ao “sistema”: ele (“o sistema capitalista”) é egoísta e não dá boa vida (dignidade) a todos e sem nenhum sacrifício (“de graça”).

Será que todos e todas perceberam as ironias da “culpada droga” e dos outros “culpados”? Os românticos, sensíveis, sonhadores, utópicos e os fanáticos idealistas (por exemplo, os esquerdistas) do Estado de bem estar social “perfeito” ou de outro mundo “perfeito” qualquer, infelizmente, ainda “não caíram na real”.

Até parece que os comunistas, socialistas, anarquistas, islâmicos fanáticos e outros inimigos e invejosos da “elite capitalista” não consomem drogas e/ou não existe o narcotráfico e todos os problemas relacionados às drogas em seus países supostamente socialistas ou comunistas (Cuba, Coreia do Norte, Venezuela e China, por exemplo) ou teocracias islâmicas (Irã, Palestina, Arábia Saudita e Estado Islâmico, por exemplo) ou qualquer outro sistema não democrático, não capitalista e “perfeito”.

Estes eternos e utópicos rebeldes usuários de drogas vivem em “mundos” onde não existe nada ilegal, imoral e tudo é permitido. O “verdadeiro paraíso na terra”, onde as individualidades (tão estudadas na filosofia, na psicologia, no direito e em outras ciências) estão acima de tudo, inclusive da segurança e defesa nacional. Quantas hipocrisias! Quantas contradições! Quantas limitações!

Não existe cura total e absoluta para todos os viciados e usuários de drogas no mundo inteiro até hoje e, muito provavelmente, nunca irá existir no planeta terra em nossa existência física (no sentido de corpos carnais como conhecemos). Por quê? Simples. Porque muito provavelmente enquanto a natureza humana for do jeito que é, existirá uma parte da sociedade que não quer e/ou não irá se enquadrar no sistema da razão e da justiça e desrespeitará as leis, o bom senso e continuará a consumir qualquer droga nociva à saúde (ilícita e/ou lícita).

Vivemos nesta realidade que só poderemos diminuir ou aumentar certos índices estatísticos de criminalidade e de produção, negociação e consumo de drogas ilícitas, mas não zerar.

A economia explica uma parte da questão. Não se pode considerar de forma absoluta que o preço (mais barato ou mais caro) é a única variável responsável pela demanda (procura) das drogas. Os estudos em psicologia econômica, finanças comportamentais e psicologia do consumidor já comprovaram isto. Muitos usuários de maconha e outros tipos de drogas lícitas e ilícitas pagam o preço que for para adquirirem as drogas pretendidas e satisfazerem suas necessidades (físicas e psicológicas) de consumo, assim como muitos consumidores comuns de qualquer outro produto e serviço se comportam.

Muitos consumidores (independentes dos produtos e serviços, inclusive de drogas) podem possuir, por exemplo, “traços” de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo, uma doença psiquiátrica), o que fazem que os mesmos sejam “viciados” em consumir e acabem perdendo o controle sobre suas finanças pessoais, entrando em uma espiral de superendividamento, revelando-se um “pródigo” (gastador) que, segundo o Direito, a família possui o direito de interditá-lo, assim como no caso de qualquer tipo dependência química.

Já o tratamento médico é outra parte da questão, assim como a prisão comum ou restrição de liberdade. Só porque o viciado pode ser considerado um doente não exclui necessariamente que ele também seja um criminoso desde que seja crime consumir qualquer tipo de entorpecente que seja ilícito. Muitos juristas e muitas outras pessoas também podem interpretar que consumir drogas ilícitas financia o tráfico, independente de qualquer outro elemento.

Concordo que os usuários devam ser tratados, mas em hospitais-prisões ou hospitais de segurança máxima em sistema fechado onde à disciplina seja muito rigorosa e o controle comportamental, fundamentando em técnicas de psicologia comportamental, seja utilizado, sem pré-conceitos ideológicos e filosóficos de qualquer linha.

Para tentar prevenir a questão do usuário “puro” (aquele que em toda sua vida foi só usuário de drogas e não cometeu nenhum outro tipo de crime) se misturar com outros tipos de criminosos nas cadeias, basta construírem hospitais-prisões específicos para usuários e dependentes químicos que somente cometeram o crime de favorecimento ao tráfico de entorpecentes ao consumirem qualquer tipo de droga ilícita.

Todos os criminosos (doentes ou não) podem ter alas ou pavilhões separados de acordo com um ou mais critérios de seleção (tipo de crime, tipo de doença, idade, altura, peso, número de crimes, reincidências, periculosidade, etc). Não é inteligente misturar criminosos inexperientes com criminosos experientes, pois dificulta o controle comportamental geral, aumenta a disseminação de técnicas criminosas e aumenta a probabilidade de rebeliões, fugas e desordens. Também para se prevenir conflitos é preferível que todas as celas sejam individuais e/ou solitárias.

Concordo que as políticas de educação, prevenção ao uso e abuso das drogas (lícitas e ilícitas) e as suas respectivas terapias médicas e psicológicas são relevantes desde que somadas à repressão. O consumidor de drogas (dependente químico) deve ser desestimulado a usá-las com punições severas, como a detenção em hospitais-prisões específicos para o encarceramento e o tratamento, de forma simultânea.

Os dependentes químicos também são criminosos, pois consomem um produto ilícito, estimulando e financiando esta produção e comércio ilegal. Ou seja, favorecem o tráfico de drogas, assim como é crime favorecer qualquer outro negócio ilícito. Assim, se o vendedor de mercadoria roubada é um criminoso, se o comprador de mercadoria roubada é um criminoso e se o receptador de mercadoria roubada é também um criminoso, logo o usuário (e consumidor) de drogas ilícitas também deveria ser um criminoso. Ser dependente químico ou doente não deveria absolvê-lo absolutamente dos seus atos criminosos.

Lamentavelmente, a atual legislação brasileira é extremamente esquerdista e benevolente com todos os crimes e contravenções penais. Muitos juristas consideram a nossa legislação como “avançada” e uma das melhores do mundo, talvez cheios de pré-conceitos em relação às “penas” antigas (penalidades conservadoras, tradicionais e clássicas).

Nem sempre o que “antigo” é “ruim” ou “pior” ou “menos útil” do que é mais “atual” ou “moderno” ou “alternativo (a)”. Isto é relativo, pois os pontos mais básicos, importantes e essenciais da conduta humana, da vida e do mundo podem ser mensurados e descritos através de padrões lógicos e estatísticos e não mudam com o passar do tempo. Por exemplo, certas formalidades da lógica, certos cálculos, certos conceitos e metodologias da física, da química e da biologia, o DNA como estrutura genética e imutável em cada ser vivo, certas estruturas físico-químicas básicas de certos materiais e certos conceitos e noções em certos sentidos que são invariáveis no tempo e espaço. A base do conceito e/ou significação da idéia de crime, por exemplo, é a mesma em qualquer tempo ou espaço. Logo, no mundo existem as “coisas” que não mudam e as “coisas” que mudam, tal como na estatística, existem os aspectos invariáveis e as variáveis.

Não acredito que descriminalizar o usuário de drogas seja eficaz e eficiente, pois a liberdade do usuário só favorece e estimula toda a cadeia produtiva das drogas que só existe para satisfazer as necessidades dos usuários. Afinal, sem usuários de drogas, não existe porque produzir, estocar, transportar, distribuir e vender drogas.

Cientificamente, as especialidades das psicologias cognitiva e comportamental indicam que é mais racional estimular os bons comportamentos e ao mesmo tempo reprimir os maus comportamentos. Os governos, as empresas e toda a sociedade deveriam sofisticar os estímulos para o não consumo de drogas (ilícitas e lícitas), tais como, por exemplo, prêmios, bônus e salários maiores em certo percentual para os trabalhadores, estudantes e cidadãos de todos os tipos que apresentassem provas de não consumo de drogas durante todo ano, através de exames de sangue ou qualquer outro material biológico. Aqueles que recusassem a fazer os exames perderiam automaticamente todos estes direitos e benefícios, além de não poderem participar de seleções para empregos formais, concursos públicos, vestibulares e várias outras atividades, funções e negócios.

A legislação (código penal, principalmente) e as polícias brasileiras deveriam mudar e serem muito mais rigorosas, até mais do que o sistema de “Tolerância zero” (teoria das janelas quebradas) da polícia de New York, sem se importar com o aumento do número de presos, de condenações e até penas de prisão perpétua e penas de morte. Toda a cadeia produtiva das drogas (dos produtores até os consumidores finais no varejo) deve ser presa e condenada e todos os usuários de drogas devem se submeter aos tratamentos em hospitais-prisões.

Todos os reincidentes não devem ser tolerados: cada reincidência deve aumentar automaticamente a quantidade de anos encarcerados, perdendo gradualmente vários benefícios dentro das cadeias chegando até prisão perpétua e pena de morte.

As pessoas de bem que não consomem drogas ilícitas não podem mais tolerar a parte da sociedade que produz, transporta, armazena, comercializa e consome drogas que só trazem malefícios à sociedade.

Infelizmente, é chegada a hora das escolhas fortes e definitivas. Não podemos ficar eternamente a mercê de toda esta cadeia produtiva do crime. Não podemos sentir pena e amolecermos nossos corações e mentes com nenhum criminoso, mesmo que um ou mais sejam nossos parentes e/ou amigos. Quem consome as drogas só estimulam os crimes e todos, sem nenhuma distinção, devem ser punidos com a máxima repressão dentro da lei.

Todos os viciados são fracos física e psicologicamente, pois não resistem a estes vícios. Ou ficam presos fazendo seus tratamentos e se curam ou ficam presos para o resto de suas vidas podendo chegar à pena de morte, caso sejam reincidentes, fujam e cometam novos crimes.

Este antropólogo, assim como muitos outros, não apresenta planos de ações concretas de como deve ser efetivado sua tese. Só fica divagando em linhas gerais seu universo ingênuo de boas intenções. Alguns podem se adequar à sua tese, mas com certeza muitos outros não.

Ele deve ser um usuário de maconha ou álcool ou tabaco, para ser tão flexível e querer descriminalizar certas drogas, esquecendo e/ou desvalorizando os aspectos biológicos e químicos relacionados à psiquiatria e as neurociências, além de certos aspectos econômicos, criminológicos, jurídicos, penitenciários e de segurança pública.

É mais outro cientista social, que reduz tudo ao “social” e ao “antropológico” e ignora todas as outras áreas do saber relacionadas, direta e indiretamente, ao comportamento humano de drogadição. Não deve conhecer os conceitos de interdisciplinar, transdisciplinar e equipe multidisciplinar. Um verdadeiro ignorante e reducionista empolgado com certa “sociabilidade” dos drogaditos que conheceu e com certa “cultura” brasileira de “pouca violência”.

Ingênuo, romântico e mal informado, este antropólogo norte-americano não demonstrou conhecer as estatísticas criminais brasileiras e o dia a dia das violentas periferias, vilas, favelas, morros e aglomerados no Brasil onde o “mito” do “bom drogadito” e do “bom traficante” (para não dizer, “bom selvagem”) sobrevivem, aterrorizam, negociam, viciam e matam.

A guerra contra os usuários e toda a cadeia produtiva das drogas nunca irá acabar. O que o cidadão de bem (não usuário de drogas), os policiais e as forças armadas devem fazer são vencerem o maior número de batalhas possíveis todos os dias e noites contra os usuários de drogas e toda a cadeia produtiva.

Esta guerra possui semelhanças com uma guerra biológica contra os vírus, bactérias malignas e doenças em geral: estaremos sempre lutando por nossa saúde e segurança enquanto estivermos vivos!

Hurra! Selva!

Obs: este meu texto foi escrito em 10/12/2010 e publicado em dois outros sites. Porém, o site artigos.com o excluiu em 2014 (provavelmente censura e/ou denúncia de algum esquerdista) e o site http://jornaldedebates.uol.com.br/ está inativo. Só espero que o blogger (blog da Google) não exclua e não censure também este e outros textos de minha autoria.