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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Algumas soluções para combater o crime

Há muito tempo que esta frase de adesivo de carro fixou-se em minha memória: “A crise é muito mais de caráter do que econômica”. Muitos fatos corroboram com esta tese. Existem muitas pessoas ditas “pobres” que preferem executar trabalhos simples e honestos como, por exemplo, trabalhar como pedreiro, servente de pedreiro, vendedor ambulante e até catar papelão e outros objetos nas ruas do que virar ladrão e/ou estelionatário e/ou homicida e/ou praticar qualquer tipo de crime.

Muitas pessoas pobres e até moradores de rua já encontraram várias vezes dinheiro e bens e devolveram aos seus donos, provando que pobreza não é desculpa para ser desonesto e cometer crimes!

Após devolver dinheiro, gari ganha R$ 12 mil por boa ação.


Mendigo acha US$ 3,3 mil dólares em mochila e devolve o dinheiro 




Morador de rua maranhense encontra R$ 20 mil e devolve à polícia. Homem e sua esposa encontraram quantia em sacos plásticos de lixo. Ele diz que pensou na mãe que o ensinou a "não roubar o que é dos outros."


Moradores de rua devolvem R$ 20 mil. Casal achou dinheiro perto de viaduto onde vive.


Sem-teto devolve anel de diamante perdido avaliado em R$ 8.000.


Mendigo devolve US$ 42 mil dólares que achou na rua nos EUA



Mendigo acha quase R$ 100 mil reais e devolve por que é religioso.


Morador de rua devolve celular a empresário, recusa dinheiro e é contratado. "Eu não mereço esse dinheiro porque não fiz nada de mais", foi a reação de Gustavo ao ver a oferta de R$ 100.


"Mendigo elegante" acha carteira com dinheiro e devolve ao dono. Entrega foi feita a uma secretária que localizou proprietário pelo Facebook. "Bimba" usa terno e gravata e mora nas ruas de Capão Bonito há 20 anos.


Faxineiro conhecido por devolver US$ 10 mil morre no Gama, aos 67 anos. Desde agosto de 2015, a saúde de Francisco estava comprometida. O câncer no fígado foi descoberto no último dia 24.


Os legisladores brasileiros não deveriam ter medo de assumirem realmente suas posturas em relação a uma ampla reforma do código penal. Talvez pensem que a maior parte da população não apoiaria certas medidas que pudessem supostamente ser contrárias a certas interpretações e posturas dos principais líderes das diversas doutrinas religiosas existentes no país. Grande engano.

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada dia 08/04/2007, no Jornal Folha de São Paulo, 55% das 5.700 ouvidas em 25 estados nos dias 19 e 20 de março foram favoráveis a aplicação da pena de morte no país.


Logo, se mais da metade da população brasileira deseja a aplicação da pena capital, deduz que também é desejável por esta maioria um código penal muito mais rigoroso.

As mais avançadas pesquisas em psicologia, psiquiatria forense, neurociências e genética só reafirmam o que certos especialistas do comportamento humano já sabiam: as bases biológicas do comportamento humano existem e comprovam que as causas de muitos crimes e condutas antissociais, ilegais, imorais e inadequadas são, em parte, fundamentadas por questões biológicas que muitos intelectuais de esquerda "sonhadores, reducionistas, utópicos e ingênuos" não podem negar.

As causas sociais existem, mas são inter-relacionadas com as biológicas e com as psicológicas. O ser humano é um ser biopsicossocial. Assim, a educação é parte da solução, mas não é toda a solução. Muitas pessoas possuem personalidades mais agressivas, impulsivas, incapazes de empatia e de um bom convívio social. Muitas sentem prazer em dominar e são sádicas. E estes traços de personalidade e de conduta possuem raízes biológicas.

Negar que existem certas influências biológicas no comportamento humano é ignorar os mais novos avanços nas ciências biológicas, na psicologia, na psiquiatria, nas neurociências e na genética. Em um mundo tão complexo, multidisciplinar e multifatorial é de extrema arrogância e limitação lógica adotar reducionismos provindos somente de uma única ciência ou área de conhecimento, seja das exatas, biológicas, sociais e humanas.

Assim, o argumento de que basta somente construir mais escolas e menos presídios tanto no curto, quanto no médio e longo prazo para se solucionar e/ou diminuir a criminalidade (pois existem vários tipos de violência que infelizmente, ainda não são tipificados como crimes) é utópico, ingênuo, ineficaz, ineficiente e nada prático.

É um argumento utilizado por muitas pessoas supostamente "boazinhas", bem intencionadas, mas não muito realistas e racionais, pois não funciona na prática, principalmente no curto prazo.

Não sou contra construir mais escolas. Elas são muito necessárias, mas são insuficientes para diminuir a criminalidade. Enfatizo aqui que não creio em nenhuma pretensão ingênua de “solução absoluta e total” da criminalidade. Acredito que enquanto a natureza humana continuar a ser do mesmo jeito, sempre existirá uma parte da sociedade que será delinquente, criminosa e meliante.

Portanto, penso que é mais inteligente atuar nas duas pontas do problema sem pré-conceitos ideológicos quaisquer. Devemos atuar tanto nas causas quanto nas conseqüências, ou seja, atuar tanto na prevenção com educação e outras políticas de reinserção social, mas também, combater e reprimir todos os crimes com muito rigor, com leis mais duras, penas mais longas, pena de morte, prisão perpétua, construção de muitos presídios, reformas do código penal, diminuição dos recursos, etc.

Lei Branda e tolerante não é inteligente e só estimula a impunidade e o aumento da criminalidade. Sejamos muito francos: a punição primeira, tradicional, física e real é a privação de liberdade. Agora, se o preso irá se ressocializar ou não é outra questão muito complexa e de resultados positivos muito limitados. Depende muito da subjetividade, da vontade individual de cada preso querer melhorar, mas como não sou tão ingênuo e tão otimista em relação a certos tipos de criminosos e suas respectivas naturezas humana e históricos criminais, eu não acredito em ressocialização absoluta e em massa. Muitos não querem se integrar à sociedade ordeira, democrática e que respeita as leis.

Noticiou a revista Veja edição 1618, de 6/10/99, p. 46-47, que, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Latino Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente – ILANUD, 45% dos presos bra­sileiros que cumpriram pena em cadeia se tor­naram reincidentes. Dispôs ainda que 80% dos presos em regime fechado também retornaram ao mundo do crime.

Segundo Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal em 05/09/2011, o índice de reincidência criminal no Brasil é de 70%.



Contudo, existe sempre a possibilidade de algum governo distorcer certos dados e manipular certas pesquisas estatísticas, só para as mesmas apresentarem dados de reincidência criminal menores com o intuito político.

A farsa das estatísticas de reincidência no Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas (Degase)

http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2007/12/01/327405050.asp

Talvez 30% dos presos se ressocializem, mas 70% não! Veja o índice de criminosos reincidentes. A partir do segundo crime em diante, a recuperação é muito mais difícil. A cada novo crime praticado aumenta-se mais ainda a probabilidade de nova reincidência criminal.

Sejamos realistas e, por favor, façam grandes e profundas autocríticas e questionem suas antigas crenças, caros "intelectuais de esquerda". Imagino que muitos são bem intencionados, mas talvez outros nem tanto. Infelizmente, muitos utilizam seus argumentos falaciosos e cheios de falsas esperanças somente para seduzirem e agradar os mais “pobres”, “ignorantes” e com pouca escolaridade. Santificar estes não é sinal de um raciocínio científico, analítico, lógico, coerente e sofisticado.

As ciências e as filosofias estão em busca da verdade e não em busca de popularidade e de serem aprazível a todos. Este não é o objetivo primordial da produção de conhecimento racional. Infelizmente, muitas vezes as conclusões dos trabalhos filosóficos e científicos não são agradáveis para grande parte das pessoas, mas é factível, real e verdadeiro.  

Não devemos “satanizar” os "pobres" e "ignorantes", mas também não devemos “satanizar” os "não pobres" e os “não ignorantes”. Todos os seres humanos (independente de classe social, etnia, crença religiosa, nacionalidade, etc.) são apenas humanos. Nem a mais e nem a menos. Não somos nem “santos e nem demônios”, mas podemos melhorar o nosso comportamento individual e social com inteligência e dentro da lei. Logo, como aqui não é o “paraíso”, as punições rigorosas se fazem necessárias, tanto para intimidar quanto para punir os todos os criminosos.

Analisar profunda e criteriosamente todas as partes que envolvem a complexa e multifatorial questão da criminalidade se faz sempre necessário e não basta só criticar. Devemos apresentar soluções práticas e executá-las de forma eficaz.

Por exemplo, as estatísticas comprovam que a criminalidade diminuiu muito nos EUA na década de 90 do século XX ao mesmo tempo em que a população carcerária norte americana cresceu e chegou a 2,24 milhões em setembro de 2013.


Logo, construir muitas cadeias e lotá-las de bandidos é uma solução conservadora, clássica e tradicional que funciona muito bem, apesar dos esquerdistas gostarem de esvaziar as cadeias pensando somente no “bem-estar” dos presos!

As políticas de segurança pública dos esquerdistas são assim mesmo, caro povo brasileiro: os comunistas, socialistas e anarquistas só defendem direitos humanos de bandidos ao diminuírem os encarceramentos prisionais (por exemplo, usando tornozeleiras eletrônicas que não impedem os bandidos de cometerem novos crimes, indultos, fianças, prisões domiciliares, regime semiaberto e aberto, etc.) que não funcionam e só causam mais insegurança aos cidadãos de bem.

Nas próximas eleições, caro povo brasileiro, lembre-se disto! Os políticos esquerdistas odeiam as polícias e amam os bandidos! Nós, da direita conservadora, somos o oposto: gostamos das polícias e não gostamos de bandidos! Para os direitistas conservadores, só existem dois lugares para os bandidos: ou a cadeia ou o cemitério!

E se tu, que está lendo este meu texto, é mais um esquerdista defensor de bandidos e não gostou destas ideias, adote um bandido e leve para sua casa!

Bandido bom é bandido morto!

E, por fim, Bolsonaro Presidente 2018! 

Obs: a base deste texto foi escrita e publicada no site artigos.com em 21/03/2007 às 12:38. Contudo, em 2014 (ano eleitoral) o site artigos.com apagou este e outros textos de minha autoria. Motivo: provavelmente fui censurado devido a minha preferência política direitista conservadora crítica aos esquerdistas do PT (Lula/Dilma). 

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