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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Cesare Batistti é terrorista, homicida e ladrão, independentemente da sua motivação

Segundo um artigo de um blog esquerdista, defensor do terrorista Cesare Batistti, “... a sentença italiana estaria certa quanto à culpabilidade de Battisti em três homicídios e à autoria intelectual num quarto; mas estaria errada ao considerar política a motivação desses quatro assassinatos”.

Contudo, o mais importante é o fato em si, ou seja, os homicídios em si das 4 pessoas. A conseqüência em si, o resultado final, prático, físico e pragmático em si destas ações, independente de suas motivações serem ou não políticas, é a questão central, pois o direito à vida se sobrepõe a qualquer outro direito político. Ninguém deve ter sua vida subtraída em nome de qualquer ideal filosófico e político de um indivíduo e/ou de uma quadrilha (grupo de criminosos e/ou terroristas).

Denominar de “contorcionismo jurídico” as decisões do STF é apenas interpretar de forma equivocada um fato objetivo e totalmente dentro da legalidade. Os juízes do STF não são “deuses”, mas possuem seus poderes que a Constituição os delega. Exercer estes são apenas ações normais e naturais dentro do mundo real.

Não gostar de muitas decisões de alguns juízes já é outra questão de cunho muito mais passional e subjetivo e não dá a este sentimento pessoal nenhum poder formal de reagir e mudar nesta instância.

Infelizmente, muitos cidadãos comuns com suas limitações cognitivas, acadêmicas, emocionais e jurídicas, cometem muitos erros de interpretação ao comentar as decisões do Supremo Tribunal Federal.

Os juízes do STF, ao contrário dos ocupantes temporários dos outros dos poderes da república (executivo e legislativo) são extremamente competentes tecnicamente para estarem nos cargos que ocupam e são profissionais de carreira, apesar de serem indicados pelo presidente da República. Logo, sabem exatamente o que estão fazendo e conscientes de suas responsabilidades, apesar das diferenças de filosofia política que possam existir entre todos eles.

Hoje, primeiro dia de fevereiro de 2011, o presidente do STF, ministro Cesar Peluso reafirmou a independência e a convivência harmônica dos Poderes. Segundo reportagem da jornalista Claudia Andrade para o provedor Terra, o presidente do Supremo destacou que “é mister reafirmar, mediante ações concretas, as duas inseparáveis dimensões republicanas conciliadas no seu texto (a Constituição): a independência do Judiciário, que não abre mão desse predicado que constitui a essência de suas atribuições constitucionais, e a convivência harmônica dos Poderes. Independência está claro, não é submissão, mas tampouco pode significar oposição sistemática".

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4923028-EI7896,00-Ao+lado+de+Dilma+no+STF+Peluso+exalta+harmonia+entre+Poderes.html

Convém lembrar que a vossa excelência, presidente do STF, Ministro Cezar Peluso foi indicado pelo Governo Lula, mas possui um raciocínio analítico desenvolvido o suficiente para saber separar certas questões de filosofia política dos outros aspectos jurídicos relacionados.

Um dos problemas é que muitos cidadãos apaixonados por filosofias políticas esquerdistas e/ou com certos traumas psicológicos relacionados ao regime civil militar brasileiro (1964/1985) não conseguem separar subjetivismos e sentimentalismos das objetividades científicas, técnicas e jurídicas.

Cesare Batistti é um terrorista, homicida, ladrão e criminoso como qualquer outro que infringiu e infringe a lei, independentemente se foi com ou sem motivação política. Nenhum idealismo político (seja de direita, esquerda ou qualquer outro) é superior à vida humana e ao direito de propriedade privada de todas as pessoas.

Não é honesto e digno roubar e matar absolutamente de forma alguma, mesmo que em nome de qualquer filosofia política comunista em qualquer tempo e espaço.

Não é nada ético querer fazer um suposto “bem” extremamente questionável e relativo através de métodos e/ou técnicas imorais, ilegais e prejudiciais a toda à sociedade.

Absolutamente, os fins não justificar os meios.

Obs: este texto foi escrito em 01/02/2011. Sugiro que leia "Nota de Esclarecimento".

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